NOVA IGUAÇU - O corpo de Orlando Orfei será velado na tarde desta segunda-feira (3) em Mesquita, no Rio de Janeiro. Um dos maiores nomes do circo mundial, Orfei morreu sábado (1), aos 95 anos.
O picadeiro estava no DNA do artista.
O primeiro circo foi herdado do pai ainda na Itália, na década de 50 e estava meio decadente, mas Orlando Orfei conseguiu dar a volta por cima. Em pouco tempo, o circo já era reconhecido.
No finzinho dos anos 60, o italiano veio para o Brasil para participar de um festival de circo, mas acabou ficando no país. Em São Paulo, Orfei montou o Circo Nacional D’Itália.
Depois, no Rio de Janeiro, criou o Tivoli Park, que funcionou durante 20 anos na Lagoa e foi um dos parques de diversão mais famosos da cidade.
Mas a paixão mesmo era pelo circo. No picadeiro, Orlando Orfei ganhou fama, admiração da plateia e respeito dos outros artistas. Com o trabalho no circo, ele aprendeu lições importantes que levou para a vida toda. “Nunca se deve entregar. Nunca. Sempre reagir, lutar e ganhar”, diz.
O artista sofria de Alzheimer e em 2002, teve um AVC. Morador de Nova Iguaçu, virou motivo de orgulho para a cidade. Em 2011, foi até tema do enredo da escola de samba Palmeirinha.
Orlando Orfei morreu vítima de uma pneumonia. Ele tinha 95 anos. Na noite de domingo (2), foi homenageado em um circo na Barra da Tijuca.
Orlando Orfei viveu do circo e para o circo. Em uma das últimas entrevistas, feita em 2012, fizeram a pergunta ‘O que você faria se o circo não existisse? “Eu inventava o circo”, ele respondeu.
O enterro de Orlando Orfei está marcado para a terça-feira (4).
Via G1
Por Hora 1
03/08/2015