Segundo o delegado Fábio Cardoso, da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), Adson trabalhou infiltrado na operação Paz Armada, na Favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio, que levou à morte do pedreiro Amarildo. Em 2013, na época do crime, o soldado trabalhava na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha. O delegado descartou a possibilidade de a morte do policial ser um ato de vingança ou queima de arquivo do caso Amarildo.
“Isso é muito pouco provável. Pelo que apuramos até agora, a morte do Adson Nunes não tem nenhuma relação com o caso Amarildo. Já sei como foi a dinâmica da morte dele. Agora, preciso reunir provas para buscar suspeitos”, disse o delegado.
Atualmente, o soldado trabalhava na Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar do Rio. Ele foi morto por disparos de arma de fogo – levou um tiro na cabeça – e deixado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Edson Passos, em Mesquita, na Baixada Fluminense. Policiais do 20°BPM (Mesquita) foram acionados para o local. De acordo com a PM, o agente foi deixado no local por um carro não identificado.
Cardoso disse que já tem duas testemunhas, que também são vítimas de uma outra situação policial e que podem ajudar a corroborar a dinâmica da morte do soldado Adson.
“Já estamos analisando imagens de câmeras de segurança, analisando impressões digitais e outros elementos para chegarmos chegarmos aos criminosos”, acrescentou Cardoso.
Via G1
06/04/2015
06/04/2015