Julio nasceu com má formação congênita, porém sempre teve uma vida bem ativa e livre de preconceitos.
Foi superando barreiras, dificuldades e limites que chegou ao time de handballadaptado em cadeira de rodas na cidade de Mesquita e no time de rugby em cadeira de rodasno bairro da Tijuca, Zona Norte do Rio. Famoso na internet por postar vídeos com a temática superação, a página do atleta no Facebook já ultrapassou a marca dos 2.500 compartilhamentos.
“Eu tive uma infância muito ativa, fui criado livre de preconceitos e sempre junto de pessoas consideradas ‘normais’. Superei barreirasde forma gradativa, e a cada dia eu tenho mais certeza que superar é a palavra chave da minha vida. Não existem limites para mim”, declarou Julio Cezar.
O potencial de Julio foi percebido pela avaliadora do time de rugby da Zona Norte e da Seleção Brasileira de Rubgy com Cadeira de Rodas “Foi no campeonato brasileiro de handball do ano passado que fui convidado pela avaliadora Andreia Gatti a treinar no time de rugby do Santer. Agora, fui surpreendido com o convite da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas para realizar um treinamento em abril, na Andef junto com o time da seleção brasileira de rugby”, contou o atleta que realizará o treinamento de 14 a 21 de abril na Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef) em Niterói.
O potencial de Julio foi percebido pela avaliadora do time de rugby da Zona Norte e da Seleção Brasileira de Rubgy com Cadeira de Rodas “Foi no campeonato brasileiro de handball do ano passado que fui convidado pela avaliadora Andreia Gatti a treinar no time de rugby do Santer. Agora, fui surpreendido com o convite da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas para realizar um treinamento em abril, na Andef junto com o time da seleção brasileira de rugby”, contou o atleta que realizará o treinamento de 14 a 21 de abril na Associação Niteroiense dos Deficientes Físicos (Andef) em Niterói.
Atleta começou na natação
Antes do handball, Julio Cezar fazia parte da equipe de natação da Assidef. O atleta conta que apesar de usar prótese nos membros inferiores, aceitou o convite para conhecer o time de handball adaptado. “Ano passado fui convidado a conhecer o time, antes eu fazia parte da equipe de natação. Quando vi achei interessante, sentei na cadeira e vi que eu poderia conhecer pessoas novas e viver o mundo dos cadeirantes. Eu uso prótese, mas vi na cadeira que somos iguais”, disse Julio.
A associação de Mesquita onde Julio foi revelado vive de doações e ainda oferece serviço social de reabilitação como fisioterapia, hidroterapia, hidroginástica, balé, judô eoutros serviços sociais. Desde setembro de 2014 quando formou o time de handball com os cadeirantes, os atletas da Assidef vêm colhendo bons resultados nas quadras e na vida. Luiz Carlos Miranda de 50 anos é atleta do time e disse que desde que começou a treinar com a turma se sente mais vivo e tem uma visão melhor da vida. “Minha socialização e perspectiva de vida são outras, hoje tenho uma visão mais otimista de mundo e não fico mais só em casa”, contou o atleta.
Antes do handball, Julio Cezar fazia parte da equipe de natação da Assidef. O atleta conta que apesar de usar prótese nos membros inferiores, aceitou o convite para conhecer o time de handball adaptado. “Ano passado fui convidado a conhecer o time, antes eu fazia parte da equipe de natação. Quando vi achei interessante, sentei na cadeira e vi que eu poderia conhecer pessoas novas e viver o mundo dos cadeirantes. Eu uso prótese, mas vi na cadeira que somos iguais”, disse Julio.
A associação de Mesquita onde Julio foi revelado vive de doações e ainda oferece serviço social de reabilitação como fisioterapia, hidroterapia, hidroginástica, balé, judô eoutros serviços sociais. Desde setembro de 2014 quando formou o time de handball com os cadeirantes, os atletas da Assidef vêm colhendo bons resultados nas quadras e na vida. Luiz Carlos Miranda de 50 anos é atleta do time e disse que desde que começou a treinar com a turma se sente mais vivo e tem uma visão melhor da vida. “Minha socialização e perspectiva de vida são outras, hoje tenho uma visão mais otimista de mundo e não fico mais só em casa”, contou o atleta.
Equipe treina com apoio da prefeitura
Hoje a equipe treina com o apoio da prefeitura de Mesquita que fornece o transporte para o deslocamento deles até a vila olímpica da cidade. Mesmo sem recursos ou patrocínio, o time se reúne duas vezes na semana com garra e vontade de vencer.“Começamos o projeto em outubro de 2013 com quatro atletas e o patrocínio da Casa da Moeda, hoje somos 16 ao todo. Temos como principal objetivo resgatar o indivíduo para a sociedade porque ficando somente em casa, sabemos que não temos perspectiva de vida. Agora com o apoio da prefeitura conseguimos o transporte que facilitou bastante. Hoje temos a possibilidade de buscar o atleta em casa, trazer para a atividade e deixar ele em casa novamente”, contou Alberto Santos, presidente e atleta da equipe de handball da Assidef. Alberto destacou também que a maior dificuldade que a equipe enfrenta é não ter cadeira adaptada para todo o time. “Nossos resultados mostram que temos a possibilidade para participar de campeonatos, seja ele municipal, estadual ou brasileiro. Nosso maior empecilho é não ter cadeira adaptada para todos os membros do time, um patrocinador nesse item para que possamos usar cadeiras próprias para desenvolver ainda mais o potencial de cada um”, complementou Alberto.
Além de atividades voltadas para o esporte e a reabilitação do deficiente físico, a Assidef de Mesquita realiza também o serviço de assistência à comunidade. “Nossa assistente social realiza o encaminhamento para o cidadão que possui algum benefício que e não tenha conhecimento do seu direito, estamos começando também um curso de capacitação em informática para a terceira idade em uma sala adaptada em parceria com o Senac que nos concedeu um professor”, relatou Alberto Santos.
Esporte como meio de inclusão
Para Welington Nascimento, secretário municipal de defesa da pessoa com deficiência e do idoso, o esporte é o principal meio inclusivo para incluir um cidadão com ou sem deficiência. “Nosso principal projeto é sempre incluir a pessoa com deficiência, e o esporte é uma ferramenta fundamental para isso. Nosso desejo é que outras modalidades possam aparecer e a vila olímpica seja transformado em um espaço mais que adequado a pessoa com deficiência. Hoje já temos aqui banheiros adaptados, rampas, disponibilizamos o projeto para a locomoção pela cidade, e a principio acalcamos nosso principal objetivo que é socializar”, declarou o secretário.
Hoje a Assidef possui uma grande fila de espera para receber o atendimento. Para saber um pouco mais sobre o trabalho realizado pela Associação, ela disponibiliza informações em um portal (www.assidef.org) e realiza ações de panfletagem. A Associação de Integração de Deficientes Físicos fica na Rua Tenente Aldir Soares Adriano, 507 – Centro de Mesquita. Mais informações pelo telefone (21) 2792-7860.
Via: Jornal Hoje/ O diário da baixada
Por: Gabriele Souza
Fotos: David Boechart