NOVA IGUAÇU - Enquanto colocava a mobília de Sailson na calçada, Maria Araújo lamentava o momento em que alugou o local para ele. “Meus vizinhos e até meus três filhos dizem que tenho culpa por ter alugado a casa, que fica ao lado da minha, para o Sailson. Mas não tinha como eu saber de nada. Olha que ele até me ajudou a consertar a antena parabólica!”, conta ela, que cozinhava de graça para Sailson e até suportava os atrasos do aluguel.
“Uma vizinha me chamou de sem-vergonha e disse que não presto. Disse a ela: ‘Se suspeitava de algo, por que não foi você até a polícia?’. Aí ela ficou quieta”. Maria pretende pagar um caminhoneiro para retirar o entulho da calçada e, com ele, parte das lembranças de Sailson.
Via O Dia
15/12/2014