A crise na saúde do Rio e Baixada está cada dia mais grave, como mostrou o RJTV, nesta segunda-feira (21). Hospitais recusam atendimentos, mesmo de pacientes graves. Em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, o Hospital da Mulher fechou a emergência. A unidade Heloneida Studart, inaugurado em 2010, amanheceu com tapumes na porta da emergência. O diretor da unidade enviou ao Cremerj um documento avisando que estoques de materiais chegaram ao nível crítico. A quantidade era suficiente para atender apenas pacientes já internados. Não há espaço para mais ninguém.
Os médicos e enfermeiros também estariam sem receber os salários de novembro e também a segunda parcela do 13º salário.
O secretário estadual de saúde, Felipe Peixoto, não quis dar entrevistas ao RJTV. Ele encaminhou o registro de ocorrência feito pelos servidores à Secretaria de Fazenda.
O secretário estadual de saúde, Felipe Peixoto, não quis dar entrevistas ao RJTV. Ele encaminhou o registro de ocorrência feito pelos servidores à Secretaria de Fazenda.
“Por que a gente paga tanto imposto? A gente precisa do hospital público. O governo está em crise, a culpa não é nossa. O governo tem que resolver. Se medico está com salário atrasado, a culpa não é minha. Se tiver passando mal eu tenho que ser atendida. Isso é descaso com a população”, disse dona Verônica, que levou o tio passando mal ao Albert Schweitzer, mas não conseguiu atendimento.
via: G1