NOTICIAS SOBRE A BAIXADA.

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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

LADIM O Dj DE FORRO QUE FAZ HISTÓRIA NO FUNK E NO TRAP

Dj Ladim o Dj de forro pé de serra saiu do forró e se aventurou no funk e hoje é um dos maiores empresários no seguimento funk no Brasil. Não é de hoje que o funk, graças principalmente aos representantes das vertentes funk e trap , ocupa com folga os primeiros lugares no mercado brasileiro de shows, atrás apenas do sertanejo. Até as casas abertas para abrigar apenas os ritmos rurais renderam-se ao funk e trap reservando ao menos um dia da semana para atrações do gênero nascido nos morros cariocas e periferia da capital paulista. Quem garante isso é um especialista em funk, o mineiro, o funkeiro e Dj Ladim, da Ladim Produções, empresa responsável, entre outras, pelas atrações funkeiras que se apresentam nas badaladas casas noturnas de Minas Gerais. Com mais de 20 anos de noite, o ex-radialista e ex-DJ trabalha com o segmento há mais de 15 anos, desde os tempos em que o funk era marginalizado. “No começo, havia muito preconceito por parte dos contratantes e também exagero do lado dos artistas – nas letras das músicas, que incluíam palavrões e apologia a armas e drogas”, lembra Ladim. Mas os primeiros contatos dele com o show business se dariam três anos antes de mexer com funk. Ladim apresentava um programa sobre forró pé-de-serra (gênero em alta na época) na rádio Alternativa FM (BH) e começou a se envolver na produção de eventos organizados pela emissora. “Trabalhávamos somente com bandas de forró, mas depois eu passei a fazer outras produções, envolvendo artistas de vários gêneros, até chegar aos funkeiros”. Ladim guarda lembranças pouco agradáveis do primeiro show de funk que produziu. “Deu tudo errado. Eu fechei o estacionamento de um shopping para um show do MC Colibri, então estourado. Três mil pessoas foram pra lá. Acontece que choveu e a energia caiu. Eu, inexperiente, não havia contratado gerador. Resultado: O show foi interrompido na metade e o público, irritado, começou a saquear os bares montados. Tomei prejuízo e pensei em desistir”, explica. Depois dos funkeiros daquela época – além de Colibri, MC Frank e Menor da Chapa, Sapão –, o escritório de Ladim passou a comercializar e a produzir shows com os representantes do gênero que até hoje destacam-se no cenário – como Buchecha, Marlboro, Marcinho, Valesca Popozuda, Estes são os nomes com quem eu mais trabalhei na época”, e atualmente trabalha com vendas de shows de artistas de grandes nomes do funk e Trap. “Até alguns anos atrás, eu atendia apenas o estado de Minas. Mas graças à divulgação do escritório, passei a vender shows também em cidades dos estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás”, acrescenta. Ao todo, são 15 atrações negociadas, em média, mensalmente. “Trabalho com grandes eventos que tem datas definidas em calendários anuais, casas de espetáculo, prefeituras, grandes eventos relacionados com faculdades. O funk cresceu muito, artisticamente falando. As produções ganharam arranjos pop, dançantes, e as letras falam de amor e de alegria. Quem não quer festejar ouvindo esse tipo de som?”, pergunta ele, justificando ainda entre os pontos positivos para a contratação de shows de funk os cachês competitivos e os custos de produção e logística mais baixos em relação a outros gêneros populares. “O funkeiro tem ainda a vantagem de conseguir fazer até três apresentações na mesma noite, em espaços diferentes”, afirma Ladim. Essas facilidades fizeram com que o profissional passasse a negociar também com clientes do exterior. Ele já levou Marlboro para três tours nos Estados Unidos, país onde também esteve com Mulher Melancia. fechou na época alguns shows para o verão americano”, afirma Ladim, que também levou o funk brasileiro para a Europa – esteve com MC Biju, Mc k9 e Mc Jajá e Dj Faby Mendes em shows em Portugal, aguardem que vem muita novidade por aí!