NOTICIAS SOBRE A BAIXADA.

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sábado, 9 de dezembro de 2017

PAGODE DO MAURINHO COM FEIJOADA E PRESENÇA DE CHARLES ANDRÉ



Para Charlles André a composição surgiu por acaso, assim como a música. No início, quando tinha 16 anos, compunha versos para brincar entre amigos, uma diversão que acabou se profissionalizando junto com a carreira de músico. Sua primeira composição foi “Desilusão”, em parceria com Anderson Tavares de Lima (Escambito), amigo de colégio que diariamente encontrava-se com o músico na hora do recreio para unirem versos, harmonias, melodias e ritmos.
O músico compara sua maneira de compor ao hábito de ler um livro. Para Charllinhos não existe inspiração nem é necessário estar vivendo uma grande paixão ou uma desilusão para compor. E conta que simplesmente pega o violão ou o cavaquinho, começa a cantar alguma coisa, solfejar alguma melodia e, em seguida, começa a escrever.
Para Charlles não tem horário, nem estresse de ficar com gravador debaixo do braço ou rascunhando uma letra do nada para mais tarde encaixar uma música. “O processo de composição é bem natural, é como estudar ou ler um livro”, compara o músico.
Charlles André tem mais de 200 composições gravadas em mais de 6 milhões de discos vendidos, por diversos grupos de pagode e ao ser perguntado sobre sua música preferida revela que é “Mina de fé” por causa da estrutura dos versos e por ser um tema que apesar de já ter sido abordado várias vezes, por vários artistas, conseguiu uma forma mais popular, na opinião dele. “Mina de fé” foi gravada em 1998 pelo grupo Os Morenos. Quando perguntado sobre sua composição de maior sucesso, o compositor fica na dúvida entre “Pela Vida Inteira” (Charlles Andre/ Riquinho) gravada pelo grupo Kilokura e tema da atriz Nívea Stelman na novela Suave Veneno, da Rede Globo e “Mina de Fé” (Charlles Andre).
As principais influências que Charlles André destaca na composição são de Delcio Luiz e Altair Velloso.